As vezes a lua sorri de volta para mim - Poema
- Mar
- 24 de set.
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Também quero eu morrer afogada tentando, em vão, agarrar a lua,
Sigo porém e somente, perseguida ao trilhar seu caminho como destino
Enquanto, ladina, sorri para mim
Não há beleza na sanidade
E por isso sou irremediavelmente horrorosa
Porque prego a loucura
Escrevendo-a nas paredes de pedras
Das cavernas da lógica cotidiana
que não escapei
E me impedem
De encarar
O olhar e sorriso da lua
Por imposta lucidez
Caminho, desejando
A beleza de sua intrepidez
Almejando um dia
Tê-la como testemunha
Do mais louco de meus amores
Que há de durar uma breve eternidade







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