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Soneto Café

  • Foto do escritor: Mar
    Mar
  • 4 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

7/08/2020



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Te amo, café.


Num café, matei minha liberdade,

mas doce é o gosto da prisão

que me vicia e amarra o coração.

Coitada, não tive nem piedade...


O café é tão igual felicidade,

que na caneca mora a diversão.

Quando me criticam, não ligo não,

pois não espero que alguém nisso se agrade.


Alguns podem dizer que é loucura

deixar o vício em mim fazer escola

Mas eu já o amo e não quero ser tão dura


Eu escolhi me manter nessa gaiola

Que mata, mas ao mesmo tempo cura

E é no fim bem melhor que Coca-Cola.




O primeiro poema da série 200 sonetos de amor. Escrito em 2020, sem a pretensão de seguir regras métricas, apenas como um pequeno passo em direção à uma vida mais grata.

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MARESIA

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